Nadadores sofrem mais com otite

nadadores

 

A otite externa é conhecida como otite do nadador por ser contraída, também, pelo contato exagerado com a água – mar, piscina e durante os banhos. A água que se acumula no canal auditivo, constituído de uma pele fina, pode remover a cera que serve exatamente para protegê-lo. Glândulas especiais que ficam nesse canal fabricam essa cera ou cerume exatamente para afastar qualquer tipo de detritos. Entretanto, removê-la sem recomendação médica é o caminho para se contrair a otite.

 

O excesso de água no canal cria um ambiente favorável para os micro-organismos, presentes também na água, atuarem, provocando vários incômodos, entre eles dor, coceira e escamação em determinado estágio do problema. Esse desconforto faz com que a pessoa coce o local intermitentemente, causando lesões e inflamação.

 

Na maioria das vezes, essa infecção acontece por bactérias ou fungos que encontram no ouvido um pH alterado, alcalino e úmido. Segundo alguns estudos, cerca de 10% das pessoas já desenvolveram a otite uma vez na vida.

 

Embora bastante comum nos nadadores, é bom lembrar que o uso de cotonete e grampos, por exemplo, também causa esse tipo de otite. Portanto, qualquer alteração ou sintoma, procure rapidamente um especialista, otorrinolaringologista, para não prolongar o problema que pode levar a surdez se não for cuidado de forma adequada.

 

Para evitar todos esses desconfortos, faça a prevenção. Por exemplo: evite qualquer objeto no ouvido, mesmo que seja para limpá-lo; use uma toalha enrolada no dedo para enxugá-lo; não remova a cera criada para proteção com cotonete; e utilize protetores para não deixar entrar água no ouvido.